— | Allax Garcia. |
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
“Semana passada a gente saiu juntos. Ela já havia me dito que não podia beber, pois passava muito mal. Eu disse para ela não beber, como se fosse adiantar de alguma forma, e ela concordou. Mesmo eu sabendo que ela falou da boca para fora. Sempre fui mais controlado, preferia um suco à um copo de vodka. Chegando lá, todos os nossos amigos estavam no local combinado. Ela bebeu o primeiro copo, como era de se esperar, e eu apenas observando. Mas aí venho o segundo, terceiro, quarto. Ela dizia saber o limite, mas não sabia de coisa alguma. Mas eu sabia dos limites dela e também sabia dos problemas que a levavam a beber tanto. Então, fiz algo inesperado. Quando ela virava para conversar com alguém, eu bebia mais da metade do copo dela. E ela, já um pouco alegre, não percebia. E assim foi seguindo a noite. Eu deveria ter deixado ela beber o quanto fosse, mas não fiz isso. Porque eu prefiro beber cada gota de álcool e passar mal por ela, do que ver ela passando mal e ter que sentir cada gota de lágrima no ombro. Ela me rendeu uma ressaca no dia seguinte, mas também rendeu uma paz no coração pra vida toda.”
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